Rosena Santos da ROSA
Paulo Antonio de OLIVEIRA
Fernanda FAOT
Altair Antoninha Del Bel CURY
Renata Cunha Matheus Rodrigues GARCIA
Resumo
Objetivo: Verificar a prevalência de sinais e sintomas de desordem temporomandibular e sua associação com ruídos articulares, hipermobilidade articular, interferências oclusais, tratamento ortodôntico e bruxismo em uma população específica, composta por jovens universitários. Métodos: Foram selecionados 117 voluntários (média de 22 anos de idade) do curso de graduação em Odontologia, da Faculdade de
Odontologia do Centro Universitário Hermínio Ometto (Araras, São Paulo, Brasil). Os voluntários responderam a um questionário e foram submetidos a exame clínico e eletrovibratografia. Posteriormente, os voluntários foram classificados como portadores ou não portadores de desordem temporomandibular, considerando a presença de sensibilidade dolorosa na articulação temporomandibular e/ou presença de ruídos articulares. A prevalência dos fatores estudados foi calculada juntamente com a associação entre cada fator e a presença de desordem temporomandibular foi analisada pelo teste do qui-quadrado.
Resultados: A prevalência de desordem temporomandibular na amostra avaliada foi de 42,9% e associação significante foi encontrada entre desordem temporomandibular e ruídos articulares (p<0,05); e entre desordem temporomandibular e bruxismo (p<0,05). Conclusão: Os resultados sugerem que pacientes com presença de bruxismo e ruídos articulares precisamente diagnosticados devem ser monitorados quanto ao aparecimento de sinais e sintomas de desordem temporomandibular.
Termos de indexação: articulação temporomandibular; instabilidade articular; bruxismo.
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