Este estudo apresenta dados sobre a presença de ansiedade e/ ou medo ao tratamento odontológico em pacientes atendidos em uma clínica-escola de uma faculdade de odontologia de São Paulo. Foi utilizado um questionário dirigido com perguntas sobre idade, sexo, padrão de visitas ao dentista, tempo de tratamento e presença de história traumática e a opinião dos alunos em relação ao medo apresentado pelos pacientes. Para medir a ansiedade e/ ou medo foram utilizadas
duas escalas: Modified Dental Anxiety Scale (MDAS) e Gatchel Fear Scale (GFS). A prevalência de ansiedade foi de 12,6% e de medo, 6,3%. Não foram encontradas diferenças estatisticamente significantes em relação ao sexo, idade, tempo decorrido desde o início do tratamento ou uma experiência prévia e as escalas utilizadas. Entretanto, os pacientes ansiosos procuram o dentista somente quando precisam, enquanto os menos ansiosos fazem vão a consultas com maior freqüência. Houve correlação quando comparamos as opiniões dos alunos e a do próprio. A partir desses dados, observamos que a ansiedade ainda é prevalente na amostra estudada e persiste durante o tratamento.
Termos de Indexação: odontológico; medo; faculdade de odontologia.