Dario Teixeira MACRI
Paulo Afonso Dimas CIRUFFO
Heloisa Cristina VALDRIGHI
Resumo
Objetivos: Avaliar determinadas características faciais e dentárias comparando indivíduos com incompetência labial e indivíduos com
selamento labial passivo. Método: O estudo analisou cinquenta telerradiografias em norma lateral as quais 25 portadores de incompetência labial, com abertura mínima de 4 mm e 25 com selamento labial, sendo que nenhum havia passado por tratamento ortodôntico, todos entre 15 e trinta anos de idade, independentemente do gênero e maloclusão, com leve tendência de crescimento vertical. Utilizou - se as seguintes grandezas cefalométricas: Nfp – Nfa com o objetivo de determinar a largura da via aérea superior, Sn – St para medir o comprimento do lábio superior, Sn – IIs para o comprimento vertical da maxila e 1.NA para determinar a inclinação do incisivo superior. Resultados: As médias obtidas nos grupos com selamento labial passivo (G1) e incompetência labial (G2) foram respectivamente: 14,12 mm (G1) e 12,76 mm (G2) para largura da via aérea superior; 24,24 mm (G1) e 23,80 mm (G2) para comprimentos dos lábios superiores; 26,92 mm (G1) e 28,64 mm (G2) para o comprimento vertical da maxila e 26,76º (G1) e 30,76º (G2) para a inclinação dos incisivos superiores. Conclusão: Os resultados permitiram concluir que o indivíduo com incompetência labial apresentou a largura das vias aéreas superiores semelhante a do indivíduo com selamento labial passivo. Os indivíduos com incompetência labial apresentaram comprimento verticalmaxilar aumentado e não o encurtamento do lábio superior. A presença dos incisivos superiores vestibularizados é condição inerente ao portador de incompetência labial que conseqüentemente apresentará hipotonicidade do lábio superior.
Termos de indexação: ortodontia; má oclusão; insuficiência velofaríngea.
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